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Eduardo Araújo Silva, também conhecido como DUDX, é artista multidisciplinar, comunicador e diretor criativo. Formado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (MS), desenvolve sua pesquisa artística por meio da performance, pintura, escultura, vídeo-arte, colagens e instalações, explorando temas como corpo, identidade, mascaramento e mitologias não-humanas.
Premiado pelo Instituto Tomie Ohtake no Prêmio EDP nas Artes 2018, foi artista convidado da 33ª Bienal de São Paulo, integrando o Grupo Pineal, coletivo que investiga o corpo como imagem por meio de práticas performáticas e uso de máscaras. Foi diretor criativo da Casa de Criadores, de 2020 a 2024 atuando na conexão entre a cena underground queer e o circuito institucional da arte e da moda, atualmente faz parte da Impulse São Paulo organização presente em mais de 20 países com atuação na saúde e direitos humanos da população LGBT, minha colaboração tem que se concentrado na comunicação e advocacy.
DUDX já realizou falas e performances em eventos como SSEX BBOX, Pop Porn, SPnaRua, Parada da Diversidade LGBT de São Paulo, SP-Arte e Casa de Criadores, além de ter participado de residências artísticas como Explody! Residency, FONTE e Ouvidor63. Também foi fundador do site A Coisa Toda, plataforma de expressão e ativismo LGBTQIA+.
Entre suas exposições individuais estão “O avesso de tudo que é humano” e “Entre tantas coisas, seres da natureza”, além da mostra “A Grande Obra de DUDX”. Seu trabalho já foi destaque em publicações como a Fort! Magazine e em projetos de cenografia e direção criativa para desfiles e editoriais, produção de shows incluindo colaborações com artistas como Juçara Marçal, Tulipa Ruiz, Rico Dalasam e IZA.
O nome DUDX é resultado de uma trajetória de pesquisas por caminhos múltiplos na performance: drag queen, palhaçaria, butoh e toda a liberdade dos clubes e festas por onde passei. Experiências que me deram abertura para brincar com as formas e materiais, numa busca da compreensão de como uma
pessoa se relaciona com o mundo ao seu redor. Penso e me posiciono como um inventor e me deixo ser atravessado pelas circunstâncias. Acredito no movimento como uma força centrífuga que fricciona a relação do sujeito com o seu em torno e a prática. Refletindo sobre teorias como o caos e o vazio,
colocando meu olhar nas relações dicotômicas, partindo do lugar das sobras e bordas, e como elas se relacionam com aquilo que está no centro e em posses.
Me afeta o sujo, o grotesco, o excluído, o pobre, o negativo, o escuro, a sombra e principalmente o estranho.
Na performance a minha última pesquisa foi até 2021 com "Bagunça'', termo Bantu que significa desordem, e que pode ser encontrado também no grego como "Khaos". Assim como o
"Lero-Lero'' que em Bantu significa "Palavra com o Vazio" ou na cultura japonesa "MA" que seria o vazio entre dois elementos.
É a partir dessas relações que se lançam as provocações do corpo e que partem para esculturas, instalações e textos que tenho proposto em meu trabalho multidisciplinar. Pensando a vida como fluxo em
rede, o que acontece entre as pessoas, animais, plantas, elementos e coisas dizem sobre questões espirituais, sociais e digitais assim como a maneira em que agimos e respondemos às nossas relações. Não separo a minha vida da produção. Me proponho a estar receptivo a variantes do em torno. Entendo que por
ser um corpo marrom, kuir (queer), a vida é uma tentativa insistente em produzir novos sentidos, quebrando repetições de vícios sociais. Percebo meu corpo como parte de uma rede de seres, por isso busco aprender e desaprender, na tentativa de brincar com a dicotomia do pensamento binário uma vez que marcadores como gênero, raça e sexualidade são formas que podem ser expandidas e mutáveis.
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